Por Jorginho
Ah, a ansiedade, meu caro. Ela não é apenas um sintoma; é o acompanhamento musical do nosso estilo de vida maluco, uma sinfonia de nervosismo que nos segue o tempo todo. E acredite, esse show é para maiores de 18 anos, porque aqui não há filtros e censura.
Vivemos em uma era onde todos estão viciados em seus telefones, como se aqueles pequenos dispositivos fossem a resposta para todas as nossas neuroses. Você já viu alguém sem o celular? É como se tivessem perdido um órgão vital.
E que tal o trabalho? Ah, o trabalho, a razão pela qual todos nós corremos como hamsters em uma roda. Trabalhamos feito loucos, mas o dinheiro parece fugir de nós como um fantasma esquivo. É como tentar pegar uma nuvem com as mãos nuas.
E o que fazemos quando a ansiedade começa a nos sufocar? Corremos para os antidepressivos, claro. Mas, sinceramente, essas pílulas são como remendos em um navio afundando. Elas podem aliviar momentaneamente a pressão, mas não resolvem o problema.
E enquanto continuamos nesse ciclo insano de trabalho, consumo e estresse, nossa ansiedade se alimenta disso. É uma comédia negra que assistimos todos os dias, como se estivéssemos presos em um episódio interminável de um programa de TV ruim.
Então, meu amigo, antes de buscar a próxima dose de calmantes ou mais uma rodada de terapia, talvez seja hora de olhar para nossa cultura maluca e rir um pouco. Afinal, a ansiedade é apenas o efeito colateral de um estilo de vida que valoriza o ter sobre o ser e nos mantém todos presos nessa corrida de ratos chamada vida moderna.