Poltrona, soco e processo: o caos aéreo que virou caso de justiça

Você achou que as brigas de avião tinham ficado no passado? Pois bem, uma confusão digna de UFC nos ares, que aconteceu em 2023, continua rendendo até hoje.

A história? Mãe e filha apanharam dentro de um voo da Gol porque não quiseram ceder o assento que PAGARAM.

A cena? Socos, xingamentos e um avião inteiro assistindo, sem saber se chamava o comissário ou o juiz do MMA.

Agora, em 2025, a Justiça condenou a Gol a pagar R$ 10 mil às vítimas.

E, como desgraça pouca é bobagem, as mulheres decidiram processar também a família agressora. Porque, né, apanhar de graça já foi ruim. Agora, é hora da revanche jurídica.


Relembrando o episódio do “toma que o assento é meu”

Tudo começou num voo em fevereiro de 2023.

📌 Mãe e filha embarcaram tranquilas e foram sentar nas poltronas que elas pagaram.
📌 Quando chegaram, uma passageira com criança no colo já estava lá, na maior cara de pau.
📌 Elas pediram para a moça sair, afinal, ninguém paga passagem para viajar em pé.
📌 A resposta? Uma sessão de pancadaria digna de final de campeonato.

E o melhor (ou pior): não foi só uma briga entre duas pessoas.

🔹 Mais de DEZ parentes da agressora entraram na confusão.
🔹 Gritos, empurrões, xingamentos e, claro, aquele clássico atraso de voo.

O piloto deve ter olhado para os comissários e perguntado:

👉 “A gente tá sobrevoando o Brasil ou a Idade Média?”


Gol foi condenada porque fingiu que não viu nada

A Justiça determinou que a Gol pague R$ 10 mil para as vítimas porque, segundo o juiz, a empresa tinha a obrigação de impedir que a confusão começasse.

O que a Gol fez?

🚨 Nada.

Deixou os passageiros resolverem no tapa, como se o avião fosse uma praça pública.

Agora, cabe recurso, mas já sabemos que a Gol vai apelar para sua estratégia favorita:

👉 Demorar tanto para pagar que, quando o dinheiro cair, a inflação já tenha transformado 10 mil reais em duas coxinhas de aeroporto.

Gol foi condenada a pagar R$ 10 mil, mas a treta continua

A justiça decidiu que a Gol falhou ao permitir que passageiros sentassem em assentos que não eram deles.

A empresa, que aparentemente acha que avião é cinema de shopping, não quis se meter na treta e deixou o pau torar.

Agora, como castigo, vai pagar uma indenização.

Mas, convenhamos: 10 mil reais?

No Brasil de hoje, com esse dinheiro, você mal consegue pagar uma passagem de ida e volta para o Nordeste sem escala.

A advogada das vítimas já deixou claro: as agressoras também vão responder na justiça.

A acusação? Lesão corporal e danos morais.

Ou seja, além de socos e pontapés, essa briga ainda vai render pilhas de boletos para advogados.


O novo manual de sobrevivência em voos

Se antes você entrava no avião pensando em dormir e comer um amendoim, agora precisa estar preparado para escapar de uma possível pancadaria.

Aqui vai um guia rápido para evitar brigas aéreas:

Escolha seu assento com carinho, mas esteja pronto para defender ele como um guerreiro medieval.
Se alguém sentar no seu lugar, avalie se vale mais a pena discutir ou simplesmente pegar um paraquedas e sair.
Nunca subestime a fúria de uma família inteira quando o tema é “quem senta onde”.
Se a confusão começar, ponha os fones de ouvido e finja que está assistindo uma série.


As vítimas querem mais do que um Pix da Gol

A indenização da companhia aérea já foi garantida, mas mãe e filha não querem parar por aí.

Agora, elas vão entrar com processo criminal por lesão corporal contra a família agressora.

E, convenhamos, é o mínimo.

Se um grupo de pessoas decide que “por que não dar uns tapas numa mãe e sua filha no meio do avião?”, é justo que tenha que se explicar na Justiça.

Até porque, se isso não virar processo, vai abrir precedente para todo voo doméstico virar um episódio de “Briga de Bar em Curitiba”.


Conclusão: viajar de avião nunca foi tão arriscado

Antes, você se preocupava com turbulência e mala extraviada.

Agora, você também precisa torcer para não levar um cruzado de direita só porque sentou no lugar certo.

Então, fica a dica para sua próxima viagem:

Leve fones de ouvido.
Evite sentar perto de gente brigona.
E tenha um advogado de plantão. Vai que precisa.